quarta-feira, 27 de abril de 2011

Felizes para sempre?

Nesta sexta-feira sobem ao altar Kate Middleton e o príncipe Willian, o segundo na linha se sucessão ao trono britânico. Guarda real, carruagens, cerimonial, Palácio de  Buckingham, rainha, príncipes e princesas, súditos, um verdadeiro conto de fadas.

Diferentemente da relação conturbada entre o príncipe Charles e a princesa Diana, marcadas de escândalos, infidelidades, e com a trágica morte de Diana, tentando fugir dos holofotes dos paparazzi, ao lado do seu namorado Dodi al Fayed, o casamento de Kate e Willian promete fidelizar o "felizes para sempre" na corte inglesa. Jovens, inteligentes, despojados, com uma relação sólida, o casal Kate e Willian indubitavelmente entraram para a história britânica, quiçá do mundo.

Estrategicamente o casamento real não poderia vir em melhor hora, a Grã-Bretanha enfrenta uma das mais graves crises econômicas de sua história, motivadas pela crise bancária , a recessão e os cortes de gastos do governo. Estima-se que o casamento poderá dar um impulso à economia britânica, com turismo, vendas e comunicação.

Mas afinal, fábulas existem, ou são apenas ficcionais?

O casamento real, o "conto de fadas" da corte britânica, nos leva à estes questionamentos. A felicidade plena existe?

Na maioria das vezes idealizamos ser felizes...
quando crescermos...
quando nos tornarmos adolescentes (e ter o primeiro beijo)...
quando começarmos a namorar...
quando conquistarmos o diploma universitário...
quando nos casar (e encontrar a alma gêmea?)...
quando tivermos o primeiro filho...
quando conquistarmos o emprego dos sonhos...
quando comprarmos "aquele carro, aquela casa"...
quando ganharmos na "mega-sena" (e não precisarmos mais trabalhar?)

E quando conquistamos tudo o que almejamos... eis que os planos mudam... e já não nos contetamos mais com o que conquistamos... queremos mais... mais... trocar o carro... trocar de casa... o emprego já não nos atraí mais... o tão sonhado conto de fadas, do "princípe encantado" ou da "princesa encantada" já se desgastou com o cotidiano, com a rotina... talvez porque esperamos que o outro nos faça feliz???

Ser feliz, é agora. É pra ontem.

E não depende do outro, depende de mim mesmo.

Precisamos aprender a nos valorizar, a gostarmos de nós mesmos, a olharmos no espelho e nos acharmos o máximo. Aprendermos a rir de nós mesmo. Quando fizemos isso começamos a perceber o quão felizes somos e não sabemos. Basta olhar pro lado: quantos não tem o que nós temos?, uma família que nos ama, amigos, e saúde para conquistarmos até o impossível.

A vida é muito curta e muito intensa também para ficarmos remoendo coisas do passado, insistindo nos mesmos erros, rependido trechos de uma novela em reprise, que teima ser vale a pena ver de novo.

Efeito Willian e Kate Middleton: fazer nos questionarmos sobre o que realmente significa ser feliz?

Nesta sexta-feira os holofotes serão deles, os herdeiros do trono inglês. Indubitavelmente, um cerimonial digno da corte inglesa que entrará para os anais da história.

Felizes sim... que sejam felizes, talvez não para sempre (seria otimismo demais), mas felizes intensamente... que haja acima de tudo o respeito e a fidelidade... pois o mundo precisa desses exemplos... afinal a partir dessa sexta-feira ao adentrarem o Palácio de  Buckingham seram mais que um príncipe e uma princesa, aos olhos do mundo serão uma referência, em todos os sentidos.

Somos felizes. Ser feliz é viver, e viver é não desistir de tentar.

Afinal quem já desistiu de tentar, já morreu, e ainda não percebeu.

Douglas

Um comentário:

  1. Douglaaaaassssssss...nossa, que maravilhaaaa...amei seu artigo, aliás, não sabia que vc tinha esse dom pra escrever....tá ótimo...PARABÉNS!!!
    Já sou sua seguidora viu...torço muito por ti...à vante meu amigo, vc vai looooongeeeee...bjssss de luuuuuzzzzz a amor em teu lindo coração...tudo sempre de muito ótimo...ASSIM É!!

    ResponderExcluir